O
ORIENTADOR EDUCACIONAL E AS DIFICULDADES DE SUAS FUNÇÕES
As dificuldades de
aprendizagem causam um problema muito sério ao sistema educacional e as suas
aquisições. Neste quadro de perdas, desinteresse e abandono é que o orientador
educacional terá de atuar. Como função precípua, terá de resgatar diversos
alunos de condições amplamente desfavoráveis, onde encontram-se prestes a
abandonarem a escola ou começam a apresentar uma certa agressividade com
colegas e educadores. Esta situação poderá avançar de forma concreta para as
muitas atitudes com as quais vemos em nossos dias, onde alunos tornam-se
agressivos no ambiente escolar. Estes problemas de comportamento desaguam,
quase sempre em anos e anos de repetência, atrasos consideráveis na
aprendizagem escolar, quando não os levam a abandonarem seus estudos. Cabe ao orientador
educacional, a busca de soluções imediatas e ou definitivas para estes
educandos, seus dilemas e dificuldades. Este deve articular-se de forma
coerente com os demais profissionais escolares, tendo em vista sempre o resgate
dos educandos com dificuldades.
Palavras-chave: Dificuldades.
Aprendizagem. Educação.
Abstract
Learning difficulties pose a
very serious problem to the education system and its acquisitions. Within this
framework of losses, disinterest, abandonment that the educational advisor will
have to act. As a primary function, you will have to rescue several students
from widely unfavorable conditions, where they are about to leave school or
begin to show a certain aggression with colleagues and educators. This
situation can advance concretely to the many attitudes we see in our day, where
students become aggressive against their educators and other colleagues. These
behavioral problems often lead to considerable delays in school learning, often
in years and years of repetition, when they do not lead them to drop out of
school. It is up to the educational supervisor, the search for immediate and
definitive solutions for these students, their dilemmas and difficulties. This
should be coherent with other school professionals, always aiming at the rescue
of students with difficulties.
Keywords: Difficulties.
Learning. Education.
Sumário
Introdução
1
- O Orientador Educacional e as Dificuldades de suas Funções Perspectivas e
atualidades
2 - Características
do Fazer Profissional de cada Orientador na Realidade Escolar -
O Contexto de sua Atuação
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO
As dificuldades de
aprendizagem têm levado muitas e sérias dificuldades para a aquisição escolar
de nossos alunos. Estas podem ocasionar a perda do interesse pelo espaço escolar,
suas funções e aquisições. Mas, temos de ver que estas dificuldades precisam
ser melhor entendidas, para após terem soluções viáveis. No espaço escolar e
principalmente das salas de aula, cada profissional, cada educando sofre com
diversos problemas, estes podem e são advindos de uma série enorme de
transtornos, que em grande parte ocorrem fora das escolas e de sua organização,
mesmo após muitos estudos e discussões, ainda não temos situado de forma cabal
todos estes problemas como sendo um fato social e da sociedade, não somente da
escola e de suas funções organizacionais. Neste aspecto cada problema com que o
orientador tenha de trabalhar, não pode ser entendido somente como um fato do
educando que “negligencie” seus estudos, mas como uma visão do todo, de como
estamos mostrando a importância escolar e de suas aquisições, como os
profissionais da escola veem e enfrentem dilemas e dificuldades, para que assim
entendido, possa atuar de forma ajustada e eficaz no auxílio aos que enfrentem
estas carências e dificuldades. Sendo o orientador educacional o responsável
por este processo como um todo.
1
- O Orientador Educacional e as Dificuldades de suas Funções - Perspectivas e atualidades
Crer
em uma visão romântica sem a noção da realidade a ser enfrentada, é algo com
que um profissional não deve levar para sua vida profissional, mas se informar
da realidade, mostrará a terrível dicotomia enfrentada por todos os
profissionais da educação, principalmente da educação pública, onde o básico
não é fornecido, onde todos os recursos investidos nunca são na proporção
necessária, tendo estes profissionais de conviverem com realidades completamente opostas às que
aprendeu nas salas de formação acadêmica. Está realidade do ensino público e de
uma forma mais generalizada da educação brasileira, tem afastado os
profissionais das salas de aula, bastando para isto observarmos as diversas
pesquisas que elucidam este assunto, dando-nos a clara noção de que a docência
não possuí mais o interesse dos formandos ao ingressarem na sua vida
profissional.
Está
situação se mantém por diversos anos, ocasionando a defasagem gradativa,
generalizada e persistente ao longo das quatro últimas décadas. Os
formandos da educação procuraram migrar para o ensino superior ou outros
setores da educação, como os diversos cursos preparatórios. Isto ocorre basicamente devido ao fato de que o
ensino, que já vinha perdendo espaço e importância desde os anos setenta, em
muitas áreas do ensino, como as de exatas, tornou-se sem atratividade
suficiente para empolgar qualquer um formando a enfrentar as péssimas condições
oferecidas, a violência contra os docentes, esta sim, nas duas últimas décadas,
só fez aumentar. Ocasionando agressão e abandono de docentes das salas de
aulas.
Principalmente
após a década de dois mil, torna-se uma notícia quase corriqueira a violência
contra professores de todo Brasil, muito disto devido à ausência de punições de
jovens e adolescentes que já vivem expostos a violência em suas comunidades.
Este fato em si mesmo, começa com a promulgação da Lei nº
8.069, de 13 de julho de 1990. Que garantiu e tirou as
nossas crianças e adolescentes do estado de vulnerabilidade existente
anteriormente, no entanto, ao não ter espaços de recuperação infanto-juvenil e
punições de atos ilícitos destes jovens, causa a sensação de impunidade e a
noção destes de que nada lhes ocorrerá. Por exemplo, um jovem que com muitas
dificuldades seja condenado por um ato delituoso, é levado para uma determinada
instituição, longe de onde vive, passa a conviver com outros delinquentes
graves, muitos tantos já com uma vida de criminalidade maior que muitos
criminosos já adultos, logo, este jovem enfrenta uma situação de “aprendizado”
voltado ao crime.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)
quando de sua promulgação no início dos anos noventa, criou muitas
expectativas, sim boas esperanças que revertessem as condições de vida de
nossos jovens e crianças. Na Cidade do Rio de Janeiro, o que nunca se via com
frequência toma um rumo que viria a se tornar a realidade na vida de muitos
jovens e adolescentes, a vida no tráfico. Estes começaram a ser colocados na
linha de frente, como fogueteiros (responsáveis por avisarem a presença de
policiais nos arredores destas comunidades), manusearem aparelhos de
radiofrequência, dentre outras funções dentro das quadrilhas. Na verdade, era
questão de tempo até que começasse estes jovens a serem eles os gerentes gerais
destas mesmas quadrilhas. Pois bem, estas situações desaguaram todas, quase de
forma abrupta dentro das escolas. Sem sombra de dúvidas não haviam
profissionais preparados para o enfrentamento de tais questões dentro das
escolas, talvez nem mesmo aja nunca, pois estas são atitudes criminosas, que
deveriam ser tratadas com maior seriedade no próprio estatuto ou ter outras
abordagens pelos órgãos de proteção destes. Não bastassem estes fatos relativos
a criminalidade das comunidades do entorno das escolas, ainda passamos ao longo
das três últimas décadas por uma enorme desarticulação familiar. Esta
desarticulação causa diversos transtornos na vida de crianças e adolescentes,
quando não inviabilizam seu ensino-aprendizagem.
Estudos
apresentam a família e a escola como importantes contextos de desenvolvimento
humano para a criança e cuja aproximação pode favorecer o desenvolvimento do
aluno. A literatura aponta a necessidade de mais investigação das bases da
relação família-escola, para entender os fatores que funcionam como barreiras
ou promotores da aproximação e da parceria entre os dois segmentos, uma vez que
estes ainda não estão suficientemente estabelecidos. Silva, D. N. (2014).
Esta desarticulação familiar junto com as
questões financeiras, proporcionam uma desagregação de crianças e jovens na
aquisição da aprendizagem. Quando não tornam o ensino inviável causam imensas
dificuldades, estas dificuldades ocasionam contratempos para professores, que enfrentam
maior resistência por parte de seus alunos, ocasionado ao longo do tempo de
escolarização
O
orientador educacional terá obrigatoriamente de lidar com todas estas questões,
pois, todas estas são encontradas no ambiente escolar e são de difícil solução,
por estarem de forma bem enraizadas no âmbito das camadas mais baixas de nossa
sociedade, onde as condições do meio, condicionam os indivíduos a elas expostos
aos fatores condicionantes que entre eles são disseminados. Tais como: gêneros
musicais, modos de falar, comportamentos, dentre muitos outros fatores que os
diferenciam e fazem-nos ser identificados como pertencentes a estes grupos
sociais. No entanto, estas comunidades sofrem muito mais influências dos
fatores de transgressão. Tais como a criminalidade existente em meio as
comunidades carentes espalhadas pelo Brasil.
O
orientador educacional precisará mostrar condições de lidar com todas estas
adversidades, pois se olharmos para as suas atribuições são exatamente estas,
precisando, portanto, articular estratégias capazes de vencer cada um dos
obstáculos ali encontrados. Sua função é de vital importância para o processo
de aprendizagem destes jovens, pois ao conseguir debelar os traumas, as
dificuldades existentes em cada processo enfrentado, estará o orientador
contribuindo de forma efetiva e concreta com a aprendizagem destes educandos.
Mas,
sua função vai além de somente o entendimento das situações problema de cada um
dos alunos por ele atendidos, ela perpassa por cada uma das ações articuladas
de educadores e funcionários da escola, o conviver destes alunos no ambiente
escolar, mas não somente ali, também precisará ter um entendimento das
dinâmicas aplicadas e vividas por estes em suas famílias e comunidades, quais
as carências reais de cada processo de aprendizagem, os porquês destes
existirem, para a partir deste momento ser efetivo em sua atuação com cada caso
atendido.
O
ambiente escolar e composto por dinâmicas e processos com os quais, sem o
devido entendimento, acarretará um aprendizado deficitário. Vindo a longo prazo
criar dificuldades com as quais estes educandos poderão não estar aptos a
enfrentar, vindo deste fato as dificuldades de aprendizagem. Precisamos
entender, no entanto o que é um déficit, um transtorno de aprendizagem e uma
dificuldade simples ou até mesmo complexa.
Um
déficit de aprendizagem, pode ou não estar ligado a um determinado transtorno
de aprendizagem. Em sua maioria se associa aos processos vividos com as
dificuldades em adquirir a aprendizagem em si. Neste caso não tem uma
contrapartida em questões orgânico/físicas, mas as dificuldades enfrentadas ao
longo dos processos de aprendizagem. São questões como a separação dos pais
biológicos, a perda de um ente querido, dentre outros fatores determinantes
para estas dificuldades, estas ao se instalarem geram o desinteresse que começa
a acarretar todos gatilhos que levaram estes a certos processos de
inviabilidades temporárias. Estes em sua maioria, são reversíveis, bastando
para isto a colaboração dos próprios envolvidos na busca das soluções devidas.
Já
no caso dos transtornos de aprendizagens, é comum encontrarmos estes associados
aos fatores orgânicos/físicos e externos, como é caso de transtornos
dissociativos (pessoas que possuam problemas psicossociais, TOC – Transtorno
obsessivo Compulsivo, déficits e aprendizagens, dentre outros), estes ao
conviverem com os demais alunos, podem sofrer Bulling, que potencializará
significativamente os problemas por estes jovens vividos.
Além
destes, poderíamos citar muitos outros com os quais associados ou não, são
geradores potentes de diversos problemas de aprendizagens. No entanto, não é
este o foco desta pesquisa bibliográfica, mas o entender das dificuldades da
atuação do orientador educacional nas escolas e junto aos seus atendidos.
Sua
atuação por diversos motivos não é fácil, mas de vital importância que é,
precisará ser efetiva, para que o processo de aprendizagem seja efetivo e capaz
de transformar cada um em cidadãos aptos aos progressos destas sociedades. O
processo de orientação deve visar a mudança dos paradigmas e dilemas
enfrentados por educandos, não somente nas salas de aula, mas ir muito além,
nas suas vidas sociais e futuramente no trabalho.
No
passado, na verdade as questões que enviam os processos de orientação
educacional escolar, estavam atrelados somente as aptidões individuais ao
trabalho. Hoje estas características são mais abrangentes, envolvem a formação
cidadã, o desenvolvimento de aptidões e capacidades técnicas ou não dentro dos
processos sociais vividos por estes alunos.
2 – Características do Fazer Profissional
de cada Orientador na Realidade Escolar
Estas
características da orientação educacional na atualidade, suas inserções
teóricas, levam a atuação dos orientadores educacionais, para bem mais além das
questões que envolvem os processos de produção técnica, abrangem uma visão
holística, transformadoras das realidades sociais por estes vividas em suas
comunidades, portanto, já garantem uma complexidade muito acima do que se possa
imaginar em um momento de início de trabalho escolar dos orientadores
educacionais em suas unidades escolares.
Nestes
processos também será preciso entender as dinâmicas que evolvam o processo de
relacionamento professor/aluno em salas de aula, sem os quais poderá o
orientador educacional incorrer em erros de direcionamento do seu campo de
visão dos processos ali envolvidos. Uma sala de aula é um espaço muitas vezes
complexo demais, tendo de se entender as dinâmicas ali envolvidas, como estes
relacionamentos acontecem, de forma aberta, onde todos possuam seus limites e
os respeitem, se estes limites são impositivos, sem a devida liberdade para os
discutir, se em ambos casos existem mecanismo de coerção capazes de limitarem
atitudes indevidas, ou até mesmo, se não há o devido respeito, este sim podendo
existir de ambas as partes.
A Orientação Educacional vê o aluno como um ser
global, que precisa se desenvolver em um meio harmonioso e equilibrado, tanto
no aspecto intelectual quanto físico, moral, estético, intelectual, educacional
e vocacional. Conceição (2010) expõe claramente qual a função do
orientador na escola e qual a sua contribuição para o ensino: O orientador
educacional deve adotar a prática de agente de informação qualificada e estar
preparado para as relações interpessoais dentro da escola, aderindo a prática
da reflexão permanente com professores, alunos e pais, com o fundamento de que
todos, juntos, alcancem soluções para os problemas que virão a ocorrer.
Hoje
as dinâmicas de vivência nas escolas, perpassam condições desfavoráveis em
todos os sentidos. É neste ínterim que o orientador educacional precisará atuar
primeiramente, para após suas observações feitas, ter as devidas condições de
entendimento de como atuar e agir. Sabendo que tanto com professores, quanto
com os alunos, não terá muitas facilidades. Com os professores, devido ao descaso
em que são obrigados a atuarem, com imposições e desrespeito a sua atuação,
estes apresentarão certa rejeição, ou interpretarão indevidamente a atuação do
orientador, o que acarretará com a sua não colaboração. No caso dos alunos, por
em muitos casos já terem ultrapassado os limites do bom senso, da lógica e da
realidade, onde muitos já sofreram ou sofrem, situações com as quais não
aceitem, que já estejam expostos aos fatores degenerativos sociais da violência
urbana, não encararam como sendo algo aceitável e útil a si mesmo.
Portanto,
suas dificuldades podem já serem mostradas de cara, no início da sua jornada.
Estas dificuldades fazem parte do sistema educacional brasileiro. Condições
físicas, conservação das estruturas, as condições gerais, tanto de profissionais
como de educandos não são nem de longe as ideais, ocasionando em muitos casos
uma sobre carga indevida destes em relação as suas funções de trabalho, são as
condições oferecidas aos estudantes, onde em muitos casos ainda persistem casos
de pessoas pobres que não possuem condições de comprarem para o estudo de seus
filhos micro computadores, tablets, livros, dicionários, etc... mas, estas
ferramentas deveriam ser fornecidas de forma conveniente nas escolas? Sim. Mas
infelizmente na maioria não o é. Temos de mostrar através de exemplos estas
condições que sustentam ainda, as dificuldades de alunos de escolas públicas.
Se o professor, por exemplo, pedir um trabalho de pesquisa na internet, este
educando terá imensa dificuldade, pois, na maior parte das escolas existem
computadores, em outras tantas interligados aos computadores, mas o que causa
estranheza é, estes quando estão disponíveis aos estudantes, o são de forma
parcial, não assistida, ocasionando sérias distorções. Estas pesquisas pedidas,
dificilmente serão cumpridas no ambiente escolar, pois os obstáculos e
exigências das secretarias escolares são quase intransponíveis, levando aos
serviços prestados por pessoas externas ou lojas especializadas em serviços de
informática. O que limita e muito as questões de aprendizagens envolvidas.
São
estas as principais, dentre muitas outras, questões que ocasionam sérias
distorções na aquisição de conhecimentos. Estes acabam por inserirem questões
de distorções e falta de interesse pelos estudos e pesquisas. Tornam menos
atrativo as ações das salas de aula junto há um público que já faz uso destes
meios, ou nos casos extremos que não possuem meios para a realização destas
pesquisas fora da escola. Estes fatos não podem e não são facilmente resolvidos
pelos orientadores educacionais. Outras questões que envolvem a atuação dos
orientadores educacionais na esfera escolar, são as muitas limitações impostas
pelos sistemas educacionais existentes. Vamos a estes fatos em si mesmo. A LDB
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação), promulgada em 1996. Ao afirmar e
trazer uma série de benefícios que amenizaram as distorções salariais de
professores do primeiro segmento da educação brasileira, deveria corrigir uma
das faces mais injustas dos sistemas educacionais, o salário dos professores.
Cabe
ressaltar que, estes ainda não ganham o que a LDB afirma ser o ideal. Então de
onde vem os fatos que trazem estas distorções? Dos Municípios. As verbas do
FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação), chegam e as prefeituras
não os repassam de forma justa entre os seus educadores, uma série de direitos
lhes são suprimidos, tipo: um professor que tenha de pagar passagens, não o
fará através do que na iniciativa privada é obrigatório, o vale transporte.
Portanto, tudo isto posto, juntamente com certas direções escolares que agem e
forma a parecerem donas das escolas, acabam por tornar a ação docente nestas
unidades escolares, um relacionamento hierárquico não igualitário, baseado em
condições de subornação absurda. Além disto, os próprios sistemas educacionais
municipais, seus estatutos e orientações acabam por envolverem todos em
situações que chegam ao insustentável, por isso tudo a carreira docente é ano
após ano a que mais perde profissionais de seus quadros.
Na
verdade a educação como um todo, para todos os seus profissionais, não oferece
condições atraentes, que façam jus a uma real dignificação do magistério. Cabe
ressaltar que as questões salariais ainda são um degrau de difícil acesso aos
educadores, que em grande parte dos Municípios nem o salário estipulado como
sendo o básico para os docentes é pago. O salário que o Governo Federal
estipulou como base legal para o magistério, para os professores do 1º segmento
da educação básica, hoje é de R$1.950,00 vindo como complemento verbas do FNDE
(Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Está é uma verba que é
complementada pelo Governo Federal para este salário ser o mais próximo ao que
o governo brasileiro estipulou ser um patamar que dignificasse o magistério, no
entanto o que vemos acontecer é exatamente o oposto, pois em muitas Prefeituras
de pequeno ou de médio porte, os docentes do primeiro segmento ganham entre 900
e 1100 Reais. Estes fatos em si descaracterizam uma real retomada da
valorização docente, pois obriga estes profissionais a trabalharem em diversos
horários, arcarem com custos para uma melhor formação, isto sem falar que o
poder público, a pretexto de dar estabilidade, se exime de cumprir diversos
direitos legais como o vale transporte.
3 – O Contexto de sua Atuação
Os
orientadores educacionais no contexto escolar, enfrentam grandes dificuldades
no cumprimento de suas funções. Quando o sistema não lhes oferece as condições
de trabalho adequadas, suas funções são imensamente prejudicadas. Os
resultados, até podem vir, com grandes dificuldades, mas estes não serão os
mesmos, ocorrerão de forma inconstante ou parcial, o que não é esperado, pois o
que se tem por objetivo e a sua total debelação das classes escolares e da vida
destes educandos. Para tanto, precisará de se valer de todas as ferramentas
teórico/práticas a que possa dispor dentro de sua esfera de atuação.
Os
maiores problemas a que passam os orientadores educacionais no cumprimento de
suas funções poderiam ser enumerados de várias formas, dependendo do ponto de
vista em que se olhe. Mas, aqui vamos nos ater aos que possa ou enfrente dentro
de suas instituições educacionais. Pois estes, podem compor um grande mosaico
de situações prováveis. É ali que entenderá os anseios das equipes de trabalho
pedagógico/escolar. Conviverá com os mesmos, deles fazendo parte em cada
instante, será onde terá o conhecimento de cada nuance e dilemas enfrentados.
Por
lidar com bastante diversidade a escola e os seus profissionais acaba por
receber diversos impactos, sendo que destes, em sua maioria são negativos. Com
estes ocasionando todo tipo de divergência, e convivência difícil. Basta citar
sem, no entanto, se aprofundar no assunto, pois não é este o enfoque das nossas
observações e analises, mas a observação das dificuldades dos orientadores
educacionais frente aos dilemas ali vistos, os problemas de aprendizagens
advindos de situações problema na vida de cada aluno.
Cada
um dos alunos em processo de aprendizagem escolar, ou por situações pertinentes
ao seu processo de educação familiar, ou por influência de suas comunidades
acabam por enfrentar em algum momento algum tipo de dificuldade de
aprendizagem. Esta pode cessar ou não, dependendo dos fatores que geram a
mesma. Por exemplo: um aluno que enfrente o processo de separação conjugal de
seus pais, com certeza manifestará alguma situação problema dentro da escola.
Com
o auxílio do orientador educacional este problema pode ser superado, no
entanto, para algumas crianças pequenas este poderá ser um fator de complicação
além do que conseguirá dirimir e suportar. Como nas duas últimas décadas estas
separações se acentuaram significativamente, temos visto crescer também o
número de crianças com atrasos e desinteresses escolar.
A
família por ser a base de toda a sociedade, é também a base e modelo para
qualquer criança ou jovem. Uma família que demonstre o interesse, a compreensão
e correção com seus filhos, dificilmente os verá crescerem com acentuados
problemas, demonstraram ser crianças e jovens com melhor visão da vida, com bom
padrão de tratamento, tendo um comportamento mais calmo e centrado em objetivos
mais sólidos, ao contrário de crianças que em qualquer momento de sua infância
tenha vivido o processo de separação conjugal de seus progenitores.
Baseado em uma pesquisa
bibliográfica com diversos autores, o trabalho visa esclarecer o envolvimento
do professor na escola, não só com o aluno, mas com a família do mesmo, para
ter uma base de sustentação da proposta pedagógica no seio familiar, onde além
da instrução escolar, também os pais poderão auxiliar no desenvolvimento do
filho na escola, através do simples acompanhamento, da atenção, e
principalmente da boa vontade para com seu filho na apresentação de valores que
levem ao crescimento da pessoa humana. Acesso em 20/11/2017 http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com.br/2016/04/relacao-entre-orientador-educacional-e.html
Com
certeza os orientadores educacionais perceberão serem estes os problemas de
pior resolução em sua atuação. Perceberão também serem estes os casos com mais
integrantes. Os motivos são variados e não é o alvo desta presente pesquisa.
Somente sendo necessário comentarmos sobre as formas como interferem no ensino
escolar destes, para mostrarmos o quão é problemático e difícil de solução os
casos de separação familiar.
Para
o orientador educacional direcionar sua orientação em meio a estes
complicadores terá de fazer um esquema bem elaborado de todas as faces deste
mesmo problema, sem o qual incorrerá em dificuldades no final do processo de
orientação. Terá conversar, inclusive com os responsáveis, pois tendo de tecer
um mosaico amplo dos fatos em si, buscando todos os geradores de conflitos e
tensão. Sem estes o processo de orientação não apresentará o quadro real,
levando a entendimentos parciais, impossibilitando uma tomada de decisões de
sua orientação educacional escolar. Terá de articular de forma elaborada esta
orientação para a solução dos conflitos gerados.
O
Bulling – O Bulling em si só já representa uma situação de risco, barril de
pólvora próximo a propagadores de calor. Estes não queimam logo, do contrário
inspirariam maiores cuidados, mas ao negligenciar que o calor excessivo pode
acionar o acendimento desta pólvora, a pessoa se acomoda, quando percebe já não
há mais tempo hábil para uma retomada dos cuidados não tomados. Assim é o
Bulling. Normalmente uma criança/jovem, começa por dar apelidos, realçar uma
característica física ou de personalidade. Quando não se nota estes eventos de
forma antecipada, acabasse por cometer o mesmo erro do caso da pólvora. O calor
dos eventos relacionados ao Bulling fará o seu estopim” se acender. Recente
temos acompanhado notícias drásticas sobre tragédias envolvendo o Bulling, a
mais recente em Goiânia, Goiás. Onde um jovem matou dois colegas de escola e
feriu diversos outros.
A
orientação educacional tem como amenizar e muito tais eventos. Podendo até
mesmo a retirá-los do conviver escolar. Fácil? De forma alguma, no entanto,
quando se percebe de forma antecipada, consegue-se agir em prol ações concretas
com todos os envolvidos, tais casos passam a apresentarem poucos resquícios do
que poderia se configurar em atitudes trágicas, envolvendo inclusive alunos que
nada tenham a ver com tais eventos. Só para citar, as grandes tragédias
norte-americanas, que envolveram ao longo das três últimas décadas, tanto
alunos quanto professores e fez inúmeras vítimas, se configura em uma questão
de, em sua maioria, questões que envolveram o Bulling.
A
orientação educacional tem por finalidade direcionar, solucionar, criar
aspectos que favoreçam o processo de ensino aprendizagem. É uma de suas
prerrogativas o trabalho com os conflitos escolares de educandos, seus
problemas escolares ou não, ou seja, procurar entender o que provoca o
desânimo, direcionar e dirimir sobre os conflitos comportamentais destes
alunos, direcionando-os para a aquisição de um conviver harmônico e harmonioso,
não somente no ambiente escolar, mas até mesmo em suas vidas cotidianas,
procurando dar ênfases claras de que a educação é transformadora de realidades,
levando estes a criarem o desejo por vencerem os seus mais significativos
obstáculos, dos quais o mais importante a ser superado são os de aprendizagem,
que podem coloca-los perto ou longe de aquisições significativas de suas vidas.
A
educação ainda é e será, transformadora de realidades. Sem este entendimento,
nem professores nem orientadores educacionais conseguirão cumprir
significativamente as suas funções. Estas funções estão ligadas diretamente a
transformação social. Delas se espera muito. Mesmo com todas as dificuldades, a
educação ao longo dos séculos vem mostrando sua capacidade de fazer com que
pessoas mesmo sem perspectivas anteriormente, criem estas perspectivas, avancem
e vençam os obstáculos da pobreza e do anonimato.
Desde
que se criou a primeira escola e universidade, estas sociedades experimentaram
um crescimento como nunca antes. Quando ainda nas sociedades baseadas no
patriarcalismo, onde as mulheres não eram tidas como aptas ao aprendizado
formal, onde somente uma pequena parcela tinha acesso ao estudo do conhecimento
humano, sendo considerados sábios os que ali conseguiam adentrar, mas mesmo
assim e com imensas dificuldades estas sociedades cresciam. Após a quebra
destes imensos paradigmas da educação formal, com a universalização da educação,
a humanidade experimentou um enorme crescimento e avanço tecnológicos.
Neste
processo, ao longo dos últimos três séculos, foram se abrindo mais e mais as
portas da educação para toda a população, os avanços em consonância, não se
limitaram mais aos pátios de universidades, o conhecimento nunca antes esteve
tão aberto para todos. E neste entendimento, cabe ressaltar a importância de
todos os profissionais da escola, dos quais os orientadores educacionais,
principalmente ao longo de todo o século XX, desde que inicia suas funções,
ainda como orientação vocacional, mas que veio crescendo em importância e
significância diante da sociedade e dos educandos por ela atendidos.
Hoje
além de fatos ligados as aptidões vocacionais, sua linha norteadora, mas já não
somente. Enfatiza o direcionamento, a solução dos conflitos escolares e de
aprendizagem. Volta-se para a integralidade do educando ao sistema educacional
de forma ao seu total aproveitamento no aprendizado. Tem hoje como uma de suas
bases o auxílio e a proximidade com as sociedade e comunidades do entorno,
cumprindo um papel de excelência social, quando consegue criar outros pontos de
vista nestas comunidades.
Dentro
da escola sua importância é logo observada nas escolas que não mantém em seus
quadros funcionais estes profissionais. Logo vê-se e nota-se a ausência de um
direcionamento adequado dos conflitos ali gerados. Quando da existência do
orientador educacional, estes conflitos ou diminuem ou deixam de existir, pois
sua base de atuação e ações são em virtude destes. Dentro de uma equipe
multidisciplinar, é aquele que resgatará as virtudes, aptidões e o interesse
dos educandos por seu ensino/aprendizagem.
O
orientador educacional é aquele profissional que reuni as técnicas e teorias
capazes de “juntar” em cada aluno as capacidades e direcioná-las, mesmo que de
forma momentânea este passe por um processo de falta de auto afirmação e
demonstre incapacidades de aprendizagens ou dificuldades neste processo em si.
Ao colocar na pauta de discussões, às saídas viáveis, em patamares ideais,
frisar condições necessárias em relação as dificuldades enfrentadas, municia
cada um de ferramentas capazes de leva-los a superação de seus dilemas e ou
dificuldades.
Dentro
do espaço institucional da escola, as direções propostas, quando fixadas em
parâmetros visíveis para estes educandos, em muitos casos, ao ser visualizado
mostra o quão simples é a sua real superação. Quando um aluno que passe por uma
situação de Bulling por causa de algum apelido, estes fatos acabarem influenciando
negativamente sua aprendizagem. Ao ser orientado reconheça que tudo aquilo é
pouco para afetar todo o seu aproveitamento escolar, ele mesmo tecerá
estratégias para a sua superação. Claro, na maior parte dos casos não há esta
simplicidade. Mas, de uma forma geral, quando é encontrado a solução, para a
maioria, reconhecesse que tais problemas não justificam a inviabilização
escolar.
O
orientador educacional escolar atua exatamente dentro destas problemáticas
causadas por distúrbios gerados, procura a compreensão do todo, o envolvimento
destes com os fatores geradores, suas prováveis soluções e saídas, usará
ferramentas teóricas com as quais possa ter o devido embasamento para a sua
prática. Tendo uma visão sistêmica e holística, onde entenda todas as possibilidades
no sistema para cada caso, suas saídas disponíveis e consequente solução. Por
outro lado e fora do espaço educacional, construirá um quadro amplo das
situações que envolvam estes educandos e gerem estas dificuldades de
aprendizagem.
O
grande problema da atualidade escolar é a indisciplina. Esta situação de nossos
jovens se manifesta já nas famílias, se estende as escolas e pode causar danos
sérios aos educandos. A aprendizagem escolar tem sofrido os impactos
provenientes da indisciplina e violência infanto/juvenil. Esta violência gera
grandes defasagens na aprendizagem de crianças e jovens. Estas defasagens
trazem sérias consequências. São por causa do envolvimento destes jovens com a
criminalidade, seja por conta das muitas paralizações forçadas pela
criminalidade gerando déficits de conteúdo ao longo dos estudos e do ano
letivo.
Dentro
destes espectros todos, o orientador educacional precisará de muita articulação
para levar um entendimento capaz de amainar as condições desfavoráveis destas escolas.
Sempre buscando o entendimento do seu entorno, não somente das condições
escolares. Para assim entender todos os pormenores que envolvam estes alunos e
as condições em que vivam e de que forma a escola funciona. O entendimento de
todas as condições a que estes alunos estejam submetidos, precisa de muita
atenção, sem as quais o orientador poderá não ter em seu campo de visão, as
condições reais das suas dificuldades e defasagens no aprendizado.
Hoje
existem nas atividades docentes muitos transtornos e dificuldades de
aprendizagem, das quais, um número bastante significativo, advém de atitudes
inconvenientes que acabam por prejudicar o aprendizado, destes o desinteresse é
com certeza o mais sério e danoso para estes estudantes em fase escolar de alfabetização
(entendendo aqui as orientações do MEC – Ministério da Educação), que
consideram a alfabetização como um ciclo de três anos, iniciados no primeiro
ano e tendo fim no terceiro ano.
A
falta de interesse ocasiona um comportamento inadequado, sem atenção,
desfocado, muitas vezes sem o interesse de estar na sala de aula. Desta forma a
criança conversa, brinca, corre e sua atenção dificilmente será para as aulas
dadas, o que a leva a não entender as explicações dadas por seu educador,
consequentemente, não assimila os conteúdos dados.
Há
uma grande discussão em torno das aulas sem atratividade, sem materiais
pedagógicos apropriados, com quadros negros ainda. Mas, cabe ressaltar o fato
de que em determinados lugares repletos de dificuldades, usa-se somente um
quadro negro e giz. Como o fato de uma professora do interior do Estado do Rio
de Janeiro, que ao se ver com sua sala de aula destruída por uma enchente,
levou seus alunos para baixo de uma árvore na Praça da Cidade. Estes alunos
conseguiram aprender e fazer pequenos textos e continhas simples. Claro a
professora era muito engajada com seus educandos e estes abraçaram os
ensinamentos desta. Quando há foco e interesse o aprendizado é facilitado,
podendo acontecer de forma efetiva em cada aluno e na fase certa.
O
orientador educacional precisa ver este ponto crucial das salas de aula, o
relacionamento professor/aluno é de suma importância, como no caso da
professora que ensinou na Praça, isto só se torna possível quando há uma
confiança, que vem através de um relacionamento de respeito e confiança. Esta é
uma das construções mais vitais ao orientador educacional, sem a qual nenhum
profissional da educação conseguirá êxito no que faça.
Para
a orientação educacional e o orientador, esta confiança é a sua ferramenta
básica, com a qual terá de lançar mão para a conclusão de suas ações. Precisará
de inspirar este sentido em cada um dos envolvidos, para a partir deste
momento, construir os trilhos capazes de avançar sobre os obstáculos mais
sinuosos e difíceis da sua atividade de orientação.
Estes
trilhos precisam de credibilidade e confianças, sem os quais não terá o
envolvimento dos seus educandos no processo de orientação, poderá até ver estes
fazerem algumas mudanças, mas nunca com a consistência e envolvimento real.
Para que este envolvimento se de forma completa, tendo a credibilidade do
participante, acreditando e envolvido que esteja, passe a fazer das orientações
seu sustentáculo para a superação de suas dificuldades e ou dilemas, cabe
ressaltar que estes casos citados, são de alunos sem transtornos ou síndromes,
para estes o tratamento adequado com psicólogos, psicopedagogos e
fonoaudiólogos se faz necessário, portanto, além da sua orientação, deverá
buscar o envolvimento de uma equipe multidisciplinar no caso. Assim sendo, terá
a possibilidade de amenizar ou resolver tais dilemas, por exemplo: uma criança
ou jovem com dislexia, somente obterá os resultados esperados ao ter seu caso
aos cuidados desta equipe multidisciplinar.
Estas
são as grandes dificuldades que a orientação e os orientadores enfrentam em sua
pratica diária. Preciso será para o sucesso da atividade de orientação
educacional a busca de condições e ações adequadas a esta importante
intervenção escolar, a orientação de jovens com dificuldades escolares, sejam
estas dificuldades quais forem, estes alunos conclamam juntos por socorro, de
onde as escolas precisam em sua atividade socializadora, de métodos e práticas
com as quais possam intervir, solucionar e auxiliar cada um dos casos a ela
confiados.
Considerações Finais
As
dificuldades educacionais que percebemos e vemos no contexto das escolas
públicas brasileiras são elevadíssimos. Estas dificuldades são no âmbito
social, familiar e consequentemente educacional. A aquisição da escolarização
no Brasil, ainda é muito difícil. Ainda temos de conviver, em ordem: com
baixíssimos salários, má formação acadêmica, quando esta existe, desagregação
sócio/familiar muito grande, violência, além de uma falta de liberdade
curricular capaz de inserir nos currículos escolares conteúdos com capacidade
de entendimento de forma ampla, associativa e contempladora da realidade
vivida, sem as quais o foco para o ensino sempre será menor do que o
necessário. Para cada orientador educacional em atuação escolar, está lhe será
um desafio, sendo por ele necessário o entender o entorno, as nuances de caso
atendido, hipóteses que levaram este ou estes alunos a enfrentarem estas
condições, quais as condições de convivência escolar que enfrente. Assim sua com
preensão e atuação conseguirão se embasarem em aspectos legítimos para o
pensamento de cada educando.
Referências Bibliográficas
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Orientador Educacional e os demais Integrantes da Equipe Técnico-pedagógico.
Disponível em:
http://www.avm.edu.br/monopdf/4/ROSANA%20CARVALHO%20BOLLER.pdf.
Acesso em: 05/11/2017 às 15:44h.
FLACH, Loraine. A Importância do Orientador
Educacional no Contexto Escolar. Apud CONCEIÇÃO, Lilian Feingold. Coordenação Pedagógica: Princípios e ações em formação de professores
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Disponível
em: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com.br/2016/04/relacao-entre-orientador-educacional-e.html.
Acesso em 20/11/2017. Às 17:04h
PEREIRA. Elza Carneiro. Atuação do Orientador
Educacional Junto aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. Universidade
Candido Mendes. Disponível em: http://www.avm.edu.br/monopdf/4/ELZA%20CARNEIRO%20PEREIRA.pdf.
Acesso em: 05/11/2017 às 15:32h
1º Simpósio Nacional de Educação XX semana da
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Silva, D. N. (2014). Significações de pais e
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Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade Federal da Bahia,
Salvador. Disponível em: https://pospsi.ufba.br/sites/pospsi.ufba.br/files/demostenes_neves_tese.pdf.
Acessado em: 23/06/2017. Às 11:20h
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